os tempos dourados
Caí muito nessa vida, e levantei, e to aqui.
Por mais que todos achem que falo demais, sou dramática e aberta e tals, muito por aqui, viveu só dentro de mim. Mantive mágoas e decepções muito grandes, mas ae minha família toda me socorreu com o intuito de "você vai se erguer, e ninguém vai perceber, porque ninguém precisa ter dó de você, nem pena, você não precisa disso".
Já perdi muito, e foi só aí que eu valorizei. Quando você precisa, você cresce. Por mais 'nenis' que seja meus gostos e tudo mais, aprendi a me defender. A me mostrar fria quando estava destruída.
Mas blás a parte, eu queria chegar aqui - eu aprendi a ser seletiva. Perdôo quem me importa e se importa comigo, simpatizo com muitos mas só agrado quem eu quero. Não sou egoísta no meu ponto de vista, tenho desapego. Os bons, prevalecem. Os bons momentos, os bons AMIGOS, os bons lugares.
Mudei muito de cidade, primeiro deixei pra trás os amigos de infância, depois os da adolescência, depois os da faculdade. Mas, os bons prevaleceram, e são os que me fazem feliz. E eles sabem disso.
Acredito que eu não preciso provar que tenho muito, mas tenho o que realmente importa. Quando você perde muito, você dá mais valor.
Em especial pra Maira da infância (e do resto da vida), pra Nadião do colegial (e do rosa), e pros da faculdade, que no fundo sabem que eu sempre serei uma mãe, irmã, vizinha, abora, m.a. e tiazona do artesanato por aqui :)
o hoje